Um dos desafios para que a atividade agrícola seja mais rentável é preservar o delicado balanço entre nutrientes, microrganismos e as exigências cada vez maiores de produtividade.
O uso de fertilizantes é essencial para fornecer ao solo os nutrientes necessários para o crescimento das plantas, o que traz produtividades mais altas. Entretanto, as fontes de nutrientes precisam também preservar as propriedades do solo e o microbioma.
Embora eles constituam menos que 0,5% de massa do solo, os microrganismos são essenciais para a manutenção da saúde do solo e a produtividade da lavoura por participarem dos processos como a oxidação, a nitrificação, a amonificação e a fixação do nitrogênio.
Esses processos tornam os nutrientes da matéria orgânica disponíveis para as plantas, além de solubilizar os nutrientes que estão em rochas do solo. Nitrato, sulfato e fosfato, por exemplo, estão presentes no solo, primariamente, graças a ação de microrganismos.
Outra função importante da microbiota do solo é ajudar no combate a patógenos e doenças das plantas. Assim, a preservação dos microrganismos faz parte do bom planejamento de manejo do solo e da lavoura.
Qualquer distúrbio ao ambiente do solo pode afetar as comunidades microbianas e, em consequência, afetar diretamente a ciclagem de nutrientes. Isso inclui o uso de fontes inadequadas de nutrientes, como fertilizantes com altas concentrações salinas.
Tipos e causas da salinização dos solos
Petra Marschner e outros pesquisadores analisaram as consequências da alta salinidade nos microrganismos do solo, no artigo Influence of Salinity a nd Water Content on Soil Micro organisms, publicado no jornal International Soil and Water Research. Os resultados mostraram que “a salinidade afeta plantas e microrganismos através de dois mecanismos primários: efeito osmótico e efeitos de íons específicos”.
Petra Marschner e seus colegas pesquisadores dividem a salinidade do solo em duas, de acordo com a forma como ela acontece:
· A salinidade primária, que ocorre naturalmente na natureza;
· A salinidade secundária, que ocorre devido às atividades humanas, incluindo “o mau manejo da irrigação; drenagem insuficiente; padrões e rotações de cortes inadequados; contaminação química”.
Salinização dos solos causada por fertilizantes
Algumas das fontes de disponibilização de nutrientes utilizadas no manejo agrícola são altamente salinas. Uma das mais altas, por exemplo é a do Cloreto de Potássio. Com uma alta concentração de cloreto (47% de sua composição), ele tem um índice salino de 116%. Para fins comparativos, esse número se aproxima ao do sal de mesa (ou cloreto de sódio), com 153%.
O sal solúvel afeta o potencial osmótico da água no solo, causando um desequilíbrio que faz com o solo retire a água de dentro das células, o que leva a morte microbiana e de raízes, em um processo chamado de plasmólise.
Esse desequilíbrio também torna mais difícil que as raízes e microrganismos retirem água do solo, resultando em redução do potencial de crescimento.
O metabolismo das plantas e dos microrganismos do solo também é afetado pela alta concentração de sal: há a redução de atividades enzimáticas, redução da respiração do solo em até 50% e diminuição da distribuição de fungos como os que formam importantes simbioses com as raízes das plantas, as micorrizas arbusculares.
Como combater a salinização dos solos?
Uma forma de combater a salinização do solo e suas consequências para as plantas e microrganismos é o uso de produtos com baixa concentração de cloro e um baixo índice salino.
Eduardo Coelho, engenheiro agrônomo e sócio-diretor da Cientia, empresa de consultoria agrícola de sucesso no Brasil, fala sobre essas alternativas para a nutrição do solo: https://www.youtube.com/ watch?v=bOsDMHMHVNo&feature= youtu.be
O K Forte® é uma tecnologia que, além de ser fonte de potássio, silício, magnésio, cobalto, zinco e manganês, macro e micronutrientes indispensáveis para uma lavoura mais saudável e produtiva, é livre dos efeitos do cloreto e da salinidade.
O índice salino do K Forte® é de apenas 0,17%, um valor ínfimo. Isso graças à sua matéria matéria-prima, o siltito glauconítico, que é rico em glauconita. A glauconita é utilizada nos Estados Unidos como fertilizante, continuamente, desde 1760.
O siltito glauconítico possui propriedades para o desenvolvimento e nutrição das plantas, além de promover a melhora da estruturação do solo. Entre essas melhoras está uma retenção maior de água e nutrientes, o que torna o microbioma do solo mais saudável e a lavoura mais produtiva.
Através de práticas mais sustentáveis e o uso de melhores produtos para o solo, como o K Forte®, é possível aliar a nutrição do solo com a rentabilidade da plantação, de forma que possam produzir alimentos mais nutritivos por mais tempo.
Sobre o autor: Cristiano Veloso é especialista em Sustainable Business Strate gy pela Harvard Business School, Estados Unidos, mestre pela University of East Anglia , Reino Unido e bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais. Cristiano é fundador e CEO da Verde Agritech Plc (“Verde”), mineradora inglesa listada na Bolsa de Valores de Toronto. Tem ampla experiência e conhecimento nos setores agrícola e mineral. A frente da Verde, Cristiano lidera uma empresa inovadora cujo propósito é melhorar a saúde das pessoas e do Planeta.
Fonte: Blog da Verde
(via assessoria)
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