Demetra, startup de metabólitos biológicos, recebe aporte de R$ 2 milhões


Divulgação
Renato Zapparoli, CEO da Demetra Agroscience

Startup faz parte do portfólio da WBGI, de quem recebeu o primeiro investimento em 2019

       A Demetra Agroscience, startup de insumos agrícolas biológicos que desenvolve produtos a partir de metabólitos bacterianos, recebe investimento de R$ 2 milhões do Didaciebe (Centro Integrado de Educação Brasil Europa), mantenedor da Faculdade de Tecnologia, Ciências e Educação e parte do grupo que contempla outras instituições de ensino e pesquisa e a fazenda Estância Águas Virtuosas, que cultiva café e macadâmia.

O valor investido será utilizado na estruturação da biofábrica, no processo de registro dos produtos e na organização do time comercial da empresa. Essa foi a segunda rodada de investimento, a primeira foi feita pela venture builder WBGI, de R$ 260 mil, que também disponibilizou apoio administrativo e financeiro, além de estrutura para o desenvolvimento das atividades.

A Demetra e seu principal produto são frutos das pesquisas de seu CEO, Renato Zapparoli que se dedica há mais de 25 anos a produtos biológicos de terceira geração. “Desenvolvemos bioinsumos a partir de metabólitos bacterianos. Diferente dos biológicos anteriores, os de terceira geração não são feitos com organismos vivos, o que aumenta sua eficiência e tempo de prateleira, além de dispensar refrigeração, ter mais compatibilidade com os químicos e poder ser utilizado em qualquer situação climática”, explica Zapparoli.

O bioinsumo desenvolvido pela startup está em fase de registro e já mostrou excelentes resultados como biofungicida, biobactericida e bioinseticida nos testes de eficácia feitos pela empresa, além de melhorar a produtividade de alguns cultivos. “Os resultados em café mostram excelente controle da broca-do-café, ferrugem e mancha auerolada.”

Inclusive uma das fazendas que testou o produto foi a Estância Águas Virtuosas, de propriedade de Claudio Romualdo, que também está à frente do grupo investidor. “Os resultados nos impressionaram muito e aliados à credibilidade do Renato como pesquisador e da WBGI como primeira investidora, tivemos certeza de estar fazendo um bom negócio. Além disso, acreditamos que o futuro da agricultura passa por soluções sustentáveis e inovadoras e o desenvolvimento de um produto que combina o controle de pragas com a função de fertilizante está completamente alinhado com nossos valores e com nossa estratégia de compromisso com os critérios de ESG”, conta Romualdo.


via assessoria


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